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LISBOA MAÇÓNICA

O LIVRO

Poucas organizações levantam tantas questões e tantas dúvidas como a Maçonaria. Durante séculos, foi atacada, perseguida, proibida; durante séculos, resistiu, persistiu, interveio. Durante séculos, oscilou entre períodos de sombra e repressão e épocas de luz e fulgor…
À Maçonaria foram imputados – de forma caluniosa – os crimes mais terríveis e
atribuídos – por vezes, com exagero – os avanços civilizacionais mais brilhantes.
Enfim, poucas organizações tiveram (e têm) tantos detratores e, ao mesmo tempo,
tantas personalidades ilustres a apoiá-la.
Este livro não pretende tomar partido, claro. Nele, queremos dar a conhecer, de forma isenta, a História da Maçonaria em Lisboa, desde a fundação das primeiras Lojas até aos nossos dias, mais precisamente até à restauração da Liberdade e da Democracia. Uma longa caminhada feita de sofrimento e de luta, de união e de cisões, mas uma caminhada que, de um modo geral, teve sempre em vista a prossecução dos seus ideais.

A História da Maçonaria lisboeta acompanha de forma indelével a evolução da História de Portugal, estando tantas vezes presente em momentos decisivos, sendo inegável que os princípios maçónicos de Humanismo e de Fraternidade estão em muitas vertentes da nossa Democracia.
Lisboa Maçónica constitui, desta forma, um manual que desvenda alguns dos aspetos de uma organização que, por entre penumbras e luzes, faz parte do nosso Património Histórico.

O AUTOR

SÉRGIO LÚIS DE CARVALHO

Lisboa, 1959. É licenciado e mestre em História e autor de vários livros no âmbito da ficção histórica, da investigação histórica e de literatura infantojuvenil. Algumas das suas obras estão traduzidas e publicadas internacionalmente.
Galardoado com o Prémio Literário Ferreira de Castro, foi também finalista dos
prestigiados prémios literários europeus Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia (Cognac) e Prémio Amphi de Literatura Europeia (Lille).
É docente de História e responsável por esta coleção dedicada a Lisboa, da qual
constam já os títulos Lisboa Nazi, Lisboa Judaica, Lisboa Árabe, Lisboa Maldita e
Lisboa Africana.
Esta Lisboa Maçónica vem enriquecer esta coleção, que tanta popularidade tem
alcançado.

A HISTÓRIA DA MAÇONARIA EM LISBOA CONSTITUI UMA NARRATIVA
QUE SE CONFUNDE MUITAS VEZES COM A HISTÓRIA DE PORTUGAL

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O LIVRO

Apresentada tradicionalmente como uma mulher sem escrúpulos, ambiciosa e hostil a Portugal, D. Carlota Joaquina é ainda hoje uma das mais controversas figuras da história contemporânea nacional. Com apenas dez anos de idade, chegou a Lisboa casada com o futuro D. João VI, sendo de imediato objeto de escrutínio geral – por parte da corte, da nobreza, da burguesia e do povo, que viam na infanta espanhola um instrumento ao serviço de Espanha.
Numa época marcada por enormes desafios políticos e grandes convulsões na Europa e no mundo, D. Carlota Joaquina desde cedo demonstrou sentido de dever, visão estratégica e capacidade de liderança, não temendo afirmar a sua autoridade e exercer o poder e os direitos inerentes à condição de rainha consorte.
Não pretendendo reabilitar ou glorificar uma das mais complexas e singulares figuras da História de Portugal, D. Carlota Joaquina – Entre o Dever e a Transgressão analisa a princesa do Brasil a partir de um novo prisma, enquadrando o seu comportamento e ação num contexto mais amplo, num esforço de compreender a rainha e a mulher na sua pluralidade.

AS AUTORAS

MARIA DE DEUS BEITES MANSO

Doutorada em História, é professora associada com agregação na Universidade de
Évora. Investigadora integrada no Centro de Investigação em Ciência Política e
investigadora colaboradora no Centro de História da Universidade de Lisboa, é autora de vasta bibliografia centrada na expansão portuguesa, na história religiosa e da mulher/género, escravatura e mestiçagens, em especial no âmbito das culturas dos povos lusófonos. Colabora regularmente com universidades em Espanha, Brasil, Macau e Japão.

MARIA FERNANDA MATIAS

Licenciada em História, pós-graduada em Curadoria das Artes e Programação e
investigadora na área da Expansão Portuguesa. A partir de 1981, exerceu funções na Fundação Calouste Gulbenkian, de que presentemente é consultora. Coordenou
projetos de intervenção do património histórico de influência portuguesa no mundo, incluindo a respetiva inventariação publicada em quatro volumes. Coordenou a apresentação de exposições em países como França, Marrocos, Brasil, Indonésia ou China.

UMA OBRA DE ATURADA INVESTIGAÇÃO QUE REJEITA SIMPLIFICAÇÕES
HISTÓRICAS E NARRATIVAS BASEADAS EM PRECONCEITOS, CONVIDANDO
OS LEITORES À REFLEXÃO SOBRE OS LIMITES DO PODER E AS
AMBIGUIDADES DA CONDIÇÃO FEMININA

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