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O LIVRO

Prosseguindo um percurso literário com mais de cinquenta anos e pompeando três dezenas de livros publicados, Manuel da Silva Ramos, o mais subversivo e inqualificável escritor português, regressa ao conto.

Nas quase trinta histórias que compõem este livro, e oscilando entre o real testemunhal e a mais inventiva subversão, o autor continua a desfilar toda a sua extraordinária imaginação, servida com uma beleza primordial, com o humanismo que sempre caracterizou a sua visão do mundo e com afectuosas evocações e homenagens.

Explosão de uma maturidade literária invulgar, que coloca o autor ao nível de mestres como Cortázar, Felisberto Hernández ou Silvina Ocampo, A Mulher do Periquito e Outras Estórias reúne um conjunto de narrativas poderosas e sublimes, que prendem o leitor e lhe apresentam um escritor no auge da sua criatividade.

MANUEL DA SILVA RAMOS

Nasceu na Covilhã, em 1947. Em 1966, para fugir à pobreza do interior e estudar Direito, viajou até Lisboa. Quatro anos depois, exilou-se em França, onde estaria durante quase três décadas.

Em 1969, com apenas 21, anos ganhou o Prémio de Novelística Almeida Garrett, unanimemente atribuído por um júri composto por Óscar Lopes, Mário Sacramento e Eduardo Prado Coelho. É autor de mais de três dezenas de obras, publicadas em diversos países.

EM BREVE:

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A Mulher do Periquito e outras estórias

Ela estava no escadote a olhar‑me como se já tivesse cortado há muito o pescoço de um frango ensanguentado. ‘Como te chamas?’, lançou‑me, enquanto beijava o bico do periquito através das paredes da gaiola. ‘Ramos’, respondi. ‘Conheci em tempos um Ramos… não era grande coisa... Um osso de homem.’ Tirei do bolso as notas e pu‑las em cima de uma mesa baixa onde ardia uma vela junto a um caixilho com uma fotografia de um soldado. Ela permanecia hirta e em silêncio. ‘Vejo que as minhas pernas lhe interessam.’ Disse‑lhe que sim. ‘Era do que mais gostava o meu marido.’

JÁ DISPONÍVEL:

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Lisboa Maldita

O LIVRO

Lisboa, 1383-1926. Lisboa Maldita empreende uma viagem de mais de quinhentos anos pelo lado mais trágico e sinistro da cidade, ao longo da qual conheceremos lugares de crimes e formas de execução, escutaremos as histórias das vítimas, dos seus assassinos, dos seus carrascos.

Simultaneamente, analisaremos a evolução da aplicação da justiça na sua luta contra o crime. Uma luta feita de avanços e de recuos, uma luta na qual a evolução das mentalidades – e da iluminação pública – tiveram papel de relevo.

As histórias que aqui são contadas fazem parte da memória coletiva de todos nós, desde as derradeiras palavras que Sidónio Pais (nunca) disse até ao assassinato de D. Carlos e do Príncipe Herdeiro ou à conhecida execução do infame conde Andeiro. Afinal, o que há de verdade em muitos destes casos?

Uma longa viagem pelos homicídios mais marcantes da história de Lisboa, que tenta lançar alguma luz e algum esclarecimento em tantos crimes que ainda hoje causam espanto, rejeição e polémica…

SÉRGIO LUÍS DE CARVALHO

Lisboa, 1959. É licenciado e mestre em História. É autor de várias dezenas de títulos no âmbito da ficção histórica, da investigação histórica e da literatura histórica infantojuvenil. O presente título é fruto de cerca de vários anos de investigação.

Alguns dos seus livros de ficção estão traduzidos em França, Itália e Espanha (em galego e castelhano). Nos Estados Unidos da América, publicou uma História de Portugal para crianças, sendo a primeira vez que uma obra deste teor foi traduzida para inglês.

Foi galardoado com o Prémio Ferreira de Castro e finalista dos prémios literários europeus Prémio Jean Monnet, em Cognac, e Prémio Amphi, em Lille.

Docente de História e museólogo, é ainda autor dos êxitos Lisboa Nazi, Lisboa Judaica e Lisboa Árabe.

Uma viagem pelas memórias de uma Lisboa furtiva, pelos patíbulos onde se aplicou a pena máxima, onde os criminosos mais infames viveram a derradeira hora, onde o povo sentiu que foi feita justiça.

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Novelas ao Vento

O LIVRO

Novelas ao Vento assinala o regresso de Filomena Marona Beja a uma área da criação pouco habitual no seu trabalho ficcionista – a novela. No conjunto de histórias que conformam esta obra, a autora aborda não apenas alguns dos grandes temas que desde sempre têm constituído uma preocupação central do ser humano – a esperança, o amor, numa das múltiplas formas que pode assumir, o desejo de desafiar os limites, além da habitual omnipresença da mulher, nos seus diferenciados estatutos e aspirações.

Mas nestas novelas retratam igualmente a realidade portuguesa: através da tradição ribatejana, da evocação subtil da memória da presença portuguesa no Oriente ou pelo aparecimento de uma inusitada epidemia nos nossos dias. São também histórias que homenageiam músicos como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Sitiados, Elvis Presley ou Bob Dylan, cuja evocação se harmoniza com a musicalidade da narrativa a que Filomena Marona Beja habituou já os seus leitores.

FILOMENA MARONA BEJA

Nasceu em Lisboa, a 9 de Junho de 1944. Depois de frequentar o Lycée Français Charles Lepierre e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, desenvolveu a sua actividade profissional na área da documentação técnico-científica.

O romance As Cidadãs, editado em 1998, constituiu a sua estreia literária, a que se seguiram, no mesmo género, Betânia e A Sopa (Grande Prémio de Literatura dst), A Duração dos Crepúsculos, A Cova do Lagarto (Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB), O Eléctrico 16, Bute Daí, Zé, Um Rasto de Alfazema, Avenida do Príncipe Perfeito e Barcas Novas Levam Guerra.

Em 2022, publicou Lisboa – Indo e Vindo, obra que reúne um conjunto de crónicas literárias sobre a sua cidade favorita. É ainda autora de Histórias Vindas a Conto, Histórias de Liberdade e Outras e De Volta (Aos Contos) e do conjunto de novelas Franceses, Marinheiros e Republicanos… Participou ainda nas antologias Histórias em Língua Portuguesa Uma Casota entre o Muro e o Limoeiro, Uma Terra Prometida: Contos de Refugiados e De la Saudade a la Magua, editado em Espanha.

Repararam um no outro quando James Dean rodava a Fúria de Viver.

Encanto!

Deram as mãos e foram para a beira-mar. Alhearam-se. Esqueceram tudo, ora recostados na areia, ora fechados num chalezito que ficava mais acima.

Três meses de namoro. De amor.

Mas...

Os nossos livros

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